Acima: Ailza e Lina Deise. Abaixo: Palestrantes do 1º painel |
O Acesso à Informação é um tema relevante e permite avanços significativos no controle da corrupção, facilidade para a população obter serviços públicos e qualquer informação que o cidadão entenda que para ele seja
relevante, sem a necessidade de justificativa.
Pela importância do tema a APP-ML se fez presente ao Seminário Internacional sobre Acesso à Informação - Desafios de Implementação (www.cgu.gov.br/acessoainformacao/index.asp), promovido pela Controladoria Geral da União-CGU e UNESCO, através de suas representantes Ailza e Lina Deise.
Pela importância do tema a APP-ML se fez presente ao Seminário Internacional sobre Acesso à Informação - Desafios de Implementação (www.cgu.gov.br/acessoainformacao/index.asp), promovido pela Controladoria Geral da União-CGU e UNESCO, através de suas representantes Ailza e Lina Deise.
O Estado de São Paulo, de 07/07/2011, retrata bem o seminário:
"Seminário amplia debate da Lei de Acesso à Informação
Lisandra Paraguassu, de O Estado de
S.Paulo
BRASÍLIA - Dominada pela discussão
sobre o sigilo eterno de documentos públicos, a Lei de Acesso à Informação que
tramita no Congresso vai muito além da divulgação de dados antigos. A liberdade
de consulta a dados atuais do governo, que incluem gastos, salários, números de
programas e outras informações que deveriam estar disponíveis é uma questão central
da lei ainda pouco debatida.
Um seminário - organizado pela
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pela
Controladoria-Geral da União (CGU) - reúne nesta quinta-feira, 7, e
na sexta-feira, 8, em Brasília, especialistas no tema para discutir
experiências recentes no resto do mundo e que podem servir de exemplo para o
Brasil.
Entre os participantes do seminário
há especialistas de países como África do Sul e México, que iniciaram sistemas
de acesso à informação nos últimos dez anos, e também dos Estados Unidos,
pioneiro no assunto.
Transparência. Uma das maiores
questões hoje é como tornar públicos esses dados. Se a lei for aprovada, o
governo terá de ampliar, e muito, as informações de governo disponíveis. São
dados de gastos públicos que hoje só são obtidos sem detalhamento ou por meio
de parlamentares que têm acesso a um site fechado para o público em geral. Até
mesmo números sobre salários são restritos e, em alguns casos, tratados como
segredo de Estado.
Uma análise dos casos mais recentes
de acesso à informação feita pela Unesco mostra que a internet hoje é o melhor
caminho. A partir do momento em que as informações são colocadas na rede
mundial de computadores não é preciso criar departamentos, secretarias ou
qualquer estrutura burocrática para permitir o conhecimento de informações que
devem ser públicas.
Outra questão que deve ser debatida
no seminário é como e quem deve decidir o que deve ser mantido em sigilo.
Normalmente há restrições de acesso a informações que coloquem em risco
questões de soberania, fronteiras ou possam causar insegurança ao país. No
entanto, é preciso definir quem será o responsável por essa avaliação e quem o
indicará. A avaliação da Unesco é de que essa responsabilidade não pode caber
ao governo, mas a um órgão independente.
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