Aviso sobre urgência e emergência

Participe das reuniões da Câmara Municipal

1ª segunda-feira do mês e

3ª segunda-feira do mês

às 18h15min

terça-feira, 27 de julho de 2010

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO: Tá na Hora de Mateus Leme Fazer!



O que é a Lei Orçamentária Anual de
Mateus Leme?

        É uma lei que deve ser elaborada pela Prefeitura Municipal com a participação da sociedade, através de consulta popular onde todos que moram, trabalham ou transitam pela cidade são convidados a opinar sobre onde e como a prefeitura deve gastar o dinheiro do Município no ano seguinte. Também é apresentada e discutida a previsão da arrecadação.
      
       A parte do orçamento anual feita através das escolhas dos cidadãos é chamada de orçamento participativo.

 O orçamento participativo é obrigatório?

       O orçamento participativo é uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar Federal 101/2000:
        “Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
        Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante: 
        I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;”
       O Plano Diretor de Mateus Leme – Lei Complementar 25/2006 não deixa por menos e em seus artigos 110 e 111 também exige que se faça o orçamento participativo.
       Orçamento participativo acontece quando a Prefeitura cumpre as leis, vai até o seu bairro ou distrito e convoca todos os cidadãos para uma reunião onde você indica e elege as obras e serviços locais mais urgentes que devem ser realizados no próximo ano. Depois são feitas novas reuniões para discussão e decisão do que entra ou não no orçamento, de acordo com a previsão da arrecadação, repasses e convênios.

Entenda qual é a importância do
orçamento participativo

       É comum a prefeitura fazer obras que não são as prioridades locais e muitas vezes que nem são do interesse dos moradores. O grande ganho do orçamento participativo é que todas as pessoas tem oportunidade de opinar, de eleger suas prioridades.

       Ao final das discussões, para definir o que vai entrar no orçamento do ano seguinte, deve-se observar o princípio da equidade, isto é, fazer opções por obras e serviços que atendam um maior número de pessoas e regiões mais carentes.

       O orçamento participativo é o meio democrático e participativo de administrar a cidade, gera melhor aplicação do dinheiro público e tem a possibilidade de atender primeiro aquilo que a população de cada área da cidade entende como sendo mais urgente para ela.

       Nos primeiros anos de implantação o orçamento participativo pode não produzir grandes resultados. Mas com o decorrer do tempo, a população poderá ver atendida grande parte de suas reivindicações.

       Não há recursos para todas as obras necessárias, mas conhecendo as prioridades eleitas o poder executivo e legislativo poderão buscar recursos para atendê-las, assim como, as obras não contempladas num orçamento, poderão voltar à discussão para o orçamento seguinte.

        Ah! Mas é só discussão? Não, discussão, inclusão no orçamento e execução.

       Nas cidades vizinhas como Belo Horizonte, Betim, Juatuba e em muitas outras cidades do país o orçamento participativo é uma realidade. Tá na hora de Mateus Leme fazer!


No ano passado você participou da elaboração do orçamento 2010?

       Claro que não. No ano passado a Prefeitura não fez o orçamento participativo. A Associação de Participação Popular de Mateus Leme – APP-ML insistiu para que o Prefeito Marlon discutisse com a sociedade onde e como gastar o dinheiro do Município, o nosso dinheiro. O Prefeito não quis saber, se recusou deliberadamente a fazer o orçamento participativo.


Qual foi o papel da Câmara Municipal no orçamento 2010?

       O Estatuto da Cidade - Lei 10.257/2001 estabelece que a discussão com a sociedade é condição obrigatória para aprovação do orçamento anual:
“Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea f do inciso III do art. 4o desta Lei incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal.”
       Mesmo a lei prevendo que a participação popular é condição obrigatória para aprovação do orçamento, no ano passado a Câmara Municipal de Mateus Leme o aprovou por 5 votos a 2. O Presidente Mário Lúcio (Marimbondo) colocou o orçamento em votação; Edinho do Som, Roberto do Cinico, Zé do Chefe, Rogerinho e Juninho Passo Preto aprovaram; Júlio Fares e Júlio do Rossini rejeitaram. Hélio Amaral não compareceu para votar.

       E por que os vereadores aprovaram um orçamento que não cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal? É necessário que o eleitor busque resposta para esta e outras perguntas acompanhando a aplicação dos recursos públicos.
 
Reunião de votação do orçamento 2010

Por que não está sendo feito o orçamento participativo 2011?

       Este ano a APP-ML, Associações Comunitárias e outras ONGs de Mateus Leme vem reivindicando o orçamento participativo. Desde maio tentam marcar uma reunião com o Prefeito para discutir a implantação do orçamento participativo, pleiteando o cumprimento da lei, mas até agora ele não se dispôs a recebê-las.

       Mateus Leme não pode nem deve abrir mão desta ferramenta que democratiza a cidade e que é responsabilidade do gestor municipal.

       Sem orçamento participativo, o prefeito não está cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, nem as outras leis. Não quer a democratização participativa da Cidade, nem ouvir seus eleitores.

       Percebe-se em alguns representantes municipais eleitos o receio do povo não saber participar da elaboração do orçamento.

Mas como?
Votar é mais difícil que discutir o
orçamento participativo.
 Uai sô!
Então o eleitor votou errado?

Ailza Santos - Pres. da Assoc. Part. Pop. de Mateus Leme

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vista esta camisa




             
          MATEUS LEME: EU GOSTO, EU CUIDO! é uma campanha lançada pela Associação de Participação Popular de Mateus Leme – APP-ML para despertar o amor, o interesse e o cuidado do mateuslemense pela sua cidade e por iniciativas que promovam melhor qualidade de vida. Vem incitar você a dar a sua contribuição para construir uma cidade de pessoas felizes.


Participe deste importante processo de avanço da nossa cidade, que pretende sair da passividade para a participação. Vai de pequenos gestos como não jogar lixo no chão, passando por gestos maiores como cuidar do ambiente à nossa volta, gestos de gentileza e de solidariedade, participar dos conselhos de políticas públicas, acompanhar o desempenho dos vereadores e a elaboração e execução do orçamento municipal.



Ao adquirir a camisa e o adesivo da campanha
Você divulga e todos ganham.

Mãos à obra. Participe!


Associação de Participação Popular de Mateus Leme – APP-ML
appmateusleme@gmail.com
Blog: app-ml.blogspot.com
Twitter: @app_mateusleme

           Camisa da campanha à venda nas lojas
         Lilás
             Gera Modas
             Gera Infantil
       Adesivo da campanha à venda na
        Casa Nova